quarta-feira, 5 de junho de 2013

O fim da invasão

Ainda que algum plano defensivo lograsse sucesso, ele falharia em se proteger da inesperada invasão russa pelo leste. No cômputo geral, a invasão foi um teste e uma importante lição para os alemães, que ali testaram suas forças, assimilaram os resultados e corrigiram os erros. As Forças Armadas Alemãs passaram por uma reformulação completa, que tornaria ainda mais eficiente a Guerra Relâmpago. Aos poloneses, restou resistir nos cercos nas cidades, até a capitulação. O governo Polonês, juntamente com a sua Marinha, se exilou na Inglaterra. Muitas tropas fugiram para a Lituânia e França e a maioria foi para a então neutra Romênia.

Ocupação dos nazistas na Polônia


Empregando a tática da Guerra Relâmpago ( doutrina militar em nível operacional que consiste em utilizar forças móveis em ataques rápidos e de surpresa, com o intuito de evitar que as forças inimigas tenham tempo de organizar a defesa), juntamente com inovadoras técnicas de combate e equipamentos modernos, os alemães rapidamente quebraram as linhas defensivas dos poloneses, alcançando o Vístula (mais longo rio da Polônia), e iniciando o cerco a Varsóvia (capital e maior cidade da Polônia). Ao sul, com o Grupo de Exércitos Sul, comandado por Gerd von Rundstedt ( marechal-de-campo do exército alemão), as tropas de Walter von Reichenau (marechal-de-campo do exército alemão durante a II Guerra Mundial) já se encontravam na retaguarda de Cracóvia (cidade da Polônia), e cinco dias depois, tendo percorrido 140 milhas em uma semana, se encontravam a 10 km de Varsóvia.
A essa altura, todos os planos de defesa da Polônia haviam falhado, basicamente pela mobilização das tropas alemães e pela incapacidade do exércitos polonês em recuar estrategicamente, muito por causa do nível de obsolência do seu exército e da mentalidade de seus comandantes, principalmente do general da cidade, General Edward Rydz-Śmigły. Os poloneses tem duas opções de defesa; a primeira é espalhar as forças pela fronteira e recuar aos poucos até o Vístula, e ali estabelecer a última linha defensiva. A segunda é já estabelecer a linha no rio Vístula, sem recuos estratégicos. O General Rydz-Śmigły, querendo dar proteção à totalidade do território nacional, optou pela primeira opção e estendeu, ao longo das fronteiras, 7 divisões, denominadas exércitos. Essas forças foram rapidamente cercadas, e a despeito do contra-ataque do rio Bzura, nenhuma delas esboçou reação expressiva ou comprometeu de alguma forma a invasão como um todo.

Nazistas invadem a Polônia


As Forças Armadas alemãs deram início a invasão à Polônia, também conhecida como Operação Fall Weiss marcando o início da Segunda Guerra Mundial. A invasão culminaria na dominação completa do país. As operações começaram aproximadamente às 4h45min, com o encouraçado alemão SMS Schleswig-Holstein abrindo fogo contra as guarnições polonesas da Westerplatte, península localizada em Danzig, hoje Gdansk. Horas depois, o Grupo de Exércitos Norte e Sul iniciaram uma batalha. A operação foi iniciada em resposta a um suposto ataque polonês a uma estação de rádio. Durante a operação a União Soviética, seguindo uma cláusula secreta do Pacto Molotov-Ribbentrop, também declarou guerra a Polônia e deu início a Invasão Soviética da Polônia na parte leste do país. Para a invasão, o Grupo de Exércitos Norte usaram um efetivo 630 mil soldados, enquanto o Grupo de Exércitos Sul 886 mil soldados. Ao todo, as forças alemãs tem 559 batalhões de infantaria contra 376 da Polônia. Em artilharia, a Wehrmacht tem 5805 peças de artilharia contra 2065 polonesas (sem contar a grande diferença de idade e qualidade). Do lado polonês, há aproximadamente 39 divisões mais 16 brigadas, totalizando, 950 mil soldados. Do lado soviético, a despeito das esparsas fontes, estima-se um total de 800 mil soldados engajados. Em tanques, são 2511 Panzer contra 615 tanques poloneses, sem contar, novamente, a qualidade e a metodologia de combate. Dentre esses veículos, os alemães tem 215 befehlspanzer (veículos de comando, sem torre, equipados com potentes rádios para coordenar as unidades).

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Benito Mussolini e Adolf Hitler


Mussolini e Hitler são os principais representantes do Fascismo e Nazismo, respectivamente.


Benito Amilcare Andrea Mussolini é um político italiano que lidera o Partido Nacional Fascista e é creditado como sendo uma das figuras-chave na criação do Fascismo. Mussolini também criou e sustenta a patente militar suprema de Primeiro Marechal do Império, junto com o rei Vítor Emanuel III da Itália, quem deu-lhe o título, tendo controle supremo sobre as forças armadas da Itália.


Adolf Hitler é o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães também conhecido por Partido Nazi ou nazista, uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda oposição aos sociais-democratas, os Sozi. Hitler se tornou chanceler e, posteriormente, ditador alemão. É filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha.


Fascismo (Benito Mussolini) e Nazismo (Adolf Hitler)


Origem: Europa;

Definição: É um sistema político, econômico e social que ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, principalmente nos países em crise econômica (Itália e Alemanha). Na Itália, o fascismo foi representado pelo líder italiano Benito Mussolini. Na Alemanha, Adolf Hitler foi o símbolo do fascismo, que neste país ganhou o nome de nazismo. 

Principais características e ideias do fascismo:

- Totalitarismo: o sistema fascista é antidemocrático e concentra poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder pode tomar qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou representantes da sociedade.

- Nacionalismo: entre os fascistas são a ideologia baseada na ideia de que só o que é do país tem valor. Valorização extrema da cultura do próprio país em detrimento das outras, que são consideradas inferiores.

- Militarismo: altos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras.

- Culto à força física: nos países fascistas, os jovens desde cedo são treinados e preparados fisicamente para uma possível guerra. O objetivo do estado fascista é preparar soldados fortes e saudáveis.

- Censura: Hitler e Mussolini usam este dispositivo para coibir qualquer tipo de crítica aos seus governos. Nenhuma notícia ou ideia, contrária ao sistema, poderia ser veiculadas em jornais, revistas, rádio ou cinema. Aqueles que arriscam criticar o governo são presos e até condenados a morte.

- Propaganda: os líderes fascistas usam os meios de comunicação (rádios, cinema, revistas e jornais) para divulgar suas ideologias. Os discursos de Hitler é constantemente transmitidos pelas rádios ao povo alemão. Desfiles militares são realizados para mostrar o poder bélico do governo.

- Violência contra as minorias: na Alemanha, por exemplo, os nazistas perseguem, enviam para campos de concentração e matam judeus, ciganos, homossexuais e até mesmo deficientes físicos.

- Anti-socialismo: os fascistas são totalmente contrários ao sistema socialista. Defendem amplamente o capitalismo, tanto que obtem apoio político e financeiro de banqueiros, ricos comerciantes e industriais alemães e italianos.

Curiosidade: 
- Embora Itália e Alemanha sejam os exemplos mais nítidos de funcionamento do sistema fascista, em Portugal e Espanha, neste período, características fascistas se fizeram presentes. 

Diferença: 
- O nazismo é racista, pois divulga a ideia da raça pura (arianismo)