Empregando a tática da Guerra Relâmpago ( doutrina militar em nível operacional que consiste em utilizar forças móveis em ataques rápidos e de surpresa, com o intuito de evitar que as forças inimigas tenham tempo de organizar a defesa), juntamente com inovadoras técnicas de combate e equipamentos modernos, os alemães rapidamente quebraram as linhas defensivas dos poloneses, alcançando o Vístula (mais longo rio da Polônia), e iniciando o cerco a Varsóvia (capital e maior cidade da Polônia). Ao sul, com o Grupo de Exércitos Sul, comandado por Gerd von Rundstedt ( marechal-de-campo do exército alemão), as tropas de Walter von Reichenau (marechal-de-campo do exército alemão durante a II Guerra Mundial) já se encontravam na retaguarda de Cracóvia (cidade da Polônia), e cinco dias depois, tendo percorrido 140 milhas em uma semana, se encontravam a 10 km de Varsóvia.
A essa altura, todos os planos de defesa da Polônia haviam falhado, basicamente pela mobilização das tropas alemães e pela incapacidade do exércitos polonês em recuar estrategicamente, muito por causa do nível de obsolência do seu exército e da mentalidade de seus comandantes, principalmente do general da cidade, General Edward Rydz-Śmigły. Os poloneses tem duas opções de defesa; a primeira é espalhar as forças pela fronteira e recuar aos poucos até o Vístula, e ali estabelecer a última linha defensiva. A segunda é já estabelecer a linha no rio Vístula, sem recuos estratégicos. O General Rydz-Śmigły, querendo dar proteção à totalidade do território nacional, optou pela primeira opção e estendeu, ao longo das fronteiras, 7 divisões, denominadas exércitos. Essas forças foram rapidamente cercadas, e a despeito do contra-ataque do rio Bzura, nenhuma delas esboçou reação expressiva ou comprometeu de alguma forma a invasão como um todo.
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